Ecossistema cultural em perigo
As possíveis consequências da pandemia de COVID-19 para o setor cultural no Brasil e no Sul Global
No início de abril, a fundação britânica NESTA publicou uma análise abrangente sobre os prováveis impactos da COVID-19 no mundo cujo título é curto e direto: There will be no ‘back to normal’ (‘Não haverá volta ao normal’). Não voltar ao normal não quer dizer que não haverá futuro para a humanidade e, dentro dele, para o setor cultural. Mas significa que ele pode ser radicalmente diferente do que imaginamos.
Muitos se referem à atual crise como um “ponto de virada” ou mesmo como um “apocalipse” (figurativamente ou não, você escolhe). Porém, se queremos acreditar em um futuro, não devemos ver essa crise como um fim. A norte-americana Andrea Jones (Peak Experience Lab) e o italiano Sandro Debono (The Humanist Museum) sugeriram que estes tempos podem ser vistos como um “rito de passagem”. E todo rito de passagem, de acordo com o etnógrafo Arnold van Gennep, tem três fases: separação, liminaridade e reassimilação.
Estamos, como indivíduos e como setor, ainda vivendo a “separação”, a fase de distanciamento do indivíduo ou grupo de um ponto fixo anterior na estrutura social. É o momento em que nos vemos obrigados a cancelar projetos longamente planejados e começamos a entender que nos próximos meses e anos deveremos empreender mudanças profundas em nossas prioridades e estruturas.
Muitos ainda estão em negação, outros desnorteados. O mundo puxou o freio de mão e ainda estamos capotando.
Ecossistema em perigo
Embora muitos acreditem que o setor cultural sempre esteve familiarizado com crises, o que estamos vivendo é diferente. A pandemia de COVID-19 ameaça o setor cultural não apenas em sua forma de subsistir, mas sobretudo em sua forma de existir. A coletividade, a presença e o convívio são centrais para a criação e distribuição de grande parte dos produtos culturais. Por esse motivo, as instituições, eventos e programas artísticos foram os primeiros a serem suspensos e provavelmente serão os últimos a voltar a funcionar em sua plena capacidade novamente.
Em pouco mais de 2 meses de isolamento social, os impactos para o setor já são tremendos. De acordo com a UNESCO, “a pandemia impactou toda a cadeia de valor criativa — criação, produção, distribuição e acesso — e enfraqueceu consideravelmente o status profissional, social e econômico de artistas e profissionais da cultura”[1]. Instituições estabelecidas, assim como empreendedores e pequenas e médias empresas enfrentam desafios. Artistas, técnicos e freelancers são especialmente vulneráveis, com acesso limitado aos mecanismos convencionais de proteção social.
Diversas análises, textos e debates sobre o setor da cultura em meio à crise têm usado o termo “ecossistema da cultura”, trazendo novamente à tona a tendência, que ganhou força no início dos anos 2000, de pensar o setor cultural em termos ecológicos. Neste momento em a pandemia de COVID-19 ameaça o setor cultural em todo o mundo, é muito pertinente retomarmos a ideia da cultura como ecologia ou como um organismo, em vez de um mecanismo[2]. O ecossistema da cultura, que globalmente já apresentava sinais de desequilíbrio, agora parece estar de fato ameaçado.
Mas será que todos serão atingidos de forma igual? Em uma entrevista concedida ao Roda Viva em março, o epidemiologista brasileiro Átila Iamarino usou desastres naturais como exemplo para falar sobre as distintas formas em que a pandemia atingirá países desenvolvidos e em desenvolvimento. No início de 2010, com intervalo de apenas 1 mês, dois fortes terremotos atingiram o Haiti e o Chile. O terremoto do Chile, de magnitude 8.8 na escala Richter, foi proporcionalmente 500 vezes mais forte que o terremoto haitiano, de escala 7.0, no mês anterior. No entanto, o Haiti registrou cerca de 200 mil mortes, contra aproximadamente 1000 no Chile. Além disso, o Haiti, que já registrava índices de extrema pobreza, sofre até hoje — 10 anos depois — com as consequências estruturais, econômicas e sanitárias daquela tragédia.
Se essa pandemia é um terremoto teremos consequências e processos de recuperação bastante distintos em diferentes partes do mundo. O mesmo se aplica para os ecossistemas da cultura. Dentro do mesmo país e mesmo dentro do setor criativo e cultural, que é tão diverso, podemos ter diversos Chiles e diversos Haitis.
As artes cênicas podem sofrer efeitos mais duradouros que os museus, por exemplo. Desenvolvedores da games podem ter mais oportunidades de trabalho do que os mediadores e arte educadores. Centros urbanos terão sua oferta cultural menos impactada que pequenas cidades. Em qualquer cenário, no entanto, é provável que o setor cultural no chamado Sul Global leve muito mais tempo para se recuperar.
O que podemos esperar?
Não podemos antever a escala de um terremoto, mas de forma geral, as previsões para o mundo durante e pós-COVID-19 não são animadoras. Além das irreparáveis perdas humanas, teremos que conviver com os desdobramentos de uma provável recessão global e, em democracias mais frágeis, com outros riscos colaterais, como fortalecimento do nacionalismo, do autoritarismo e da violência. Teremos meses ou anos até a criação de uma vacina ou a erradicação total da doença. Até lá o setor cultural em todos os países enfrentará uma redução e uma reorganização expressivas em sua forma de funcionamento.
A crise do setor cultural será ainda mais aguda em países de imensos desafios, como o Brasil. Apesar de sua grande diversidade cultural e da potência do setor criativo, o país já padecia os efeitos de uma agenda de extrema direita, com extinção de órgãos federais de cultura, cortes de investimentos, censura a projetos culturais e difamação da classe artística. Antes mesmo dessa guinada à direita, o setor cultural já sofria de problemas mais antigos, como a extrema dependência e declínio de financiamento público, falta de autonomia e alto grau de burocracia das organizações culturais, concentração de investimentos e infraestrutura nas capitais e em regiões do país, baixo grau de organização interna, associativismo e pouca cultura de advocacy, dentre outros.
Experiências bem sucedidas de inovação de gestão e de avanços nas políticas culturais foram registradas nas últimas duas décadas, mas sofreram uma forte descontinuidade nos anos mais recentes. Por esse conjunto de características, presentes em maior ou menor escala em muitos outros países, o caso brasileiro pode ser útil para imaginar o impacto da pandemia em outros “ecossistemas culturais frágeis” em diferentes regiões.
Considerando as partes do mundo que tendem a ser mais afetadas por essa pandemia, é possível vislumbrar algumas das consequências da crise nas seguintes esferas:
- Criação e difusão;
- Recursos humanos;
- Públicos;
- Financiamento;
- Transformação digital;
- Políticas públicas e valor social.
É importante destacar que essas projeções foram em grande parte imaginadas com base em centros urbanos e do ponto de vista de organizações artísticas de diferentes tamanhos. A maioria dos impactos mencionados é negativa, embora eu também acredite que a crise possa acelerar algumas transformações necessárias (que serão o foco de um próximo artigo desta série). Mas, por enquanto, todos os resultados positivos ainda estão no reino da esperança.
1) CRIAÇÃO E DIFUSÃO
A pandemia terá graves impactos a médio e longo prazos para a criação e difusão na área cultural e artística. De acordo com a UNESCO, é a própria diversidade de expressões culturais em todo o mundo que está em jogo. Com a cadeia produtiva da cultura afetada, em alguns setores (com destaque para o audiovisual), países menos desenvolvidos estarão cada vez mais dependentes de produtos culturais estrangeiros. Periferias e pequenas cidades, grupos artísticos independentes e manifestações da cultura popular serão ainda mais penalizados.
Dentre outras graves consequências, o que podemos prever é menos criadores, menos produtos culturais e menos palcos. Corremos o risco real de falência e fechamento de espaços culturais, em especial teatros, cinemas, casas de show e centros culturais independentes de médio e pequeno porte, e de empresas do setor criativo, com destaque para produtoras de audiovisual, shows e eventos.
Sem ensaios e possibilidades de apresentações públicas e turnês, grupos de teatro, dança e música poderão se extinguir. Também veremos uma drástica redução de turnês, co-produções e cooperações internacionais e residências artísticas pela limitação da circulação de grupos e artistas entre países. Museus e galerias sofrerão com restrições à circulação e empréstimo de obras de arte em âmbito internacional.
Mesmo após o pico (ou picos) da COVID-19, é provável que convivamos um temor geral da população por espaços fechados ou com grande concentração de pessoas. Isso resultará na impossibilidade de realização de grandes eventos (festivais, bienais, feiras literárias, musicais) e restrição da circulação de produtos culturais por tempo indeterminado, com consequente prejuízo para agentes de toda a cadeia produtiva envolvida, de dentro e de fora do setor cultural (ex. turismo, eventos, logística, alimentação, etc.).
2) RECURSOS HUMANOS
Os impactos da pandemia da COVID-19 afetarão fortemente uma parte insubstituível da cadeia cultural: as pessoas. Para além do risco de contrair a doença, muitos profissionais da cultura serão impactados pela perda de receita ou desemprego nos próximos meses e anos, em um setor que terá recuperação lenta. Como algumas consequências, podemos imaginar um processo de fuga/perda de capital humano, onde artistas, técnicos e profissionais especializados serão obrigados a abandonar o setor cultural. Mestres e guardiões de culturas populares e patrimônios imateriais merecem atenção especial. Também corremos o risco de uma perda prematura de talentos, com evasão de estudantes dos cursos relacionados à cultura e artes.
Muito se tem falado sobre um lado positivo da quarentena: a mudança na forma de trabalho de muitas organizações e projetos, com incorporação do teletrabalho, home office e flexibilidade na carga horária. O outro lado do trabalho digital é a estafa e sobrecarga das equipes. Muitas pessoas relatam estarem trabalhando muito mais agora do que antes, criando planos de emergência, projetos em prazos reduzidos e em condições que não são ideais. Questões de saúde mental também devem ser levadas em consideração pelas organizações.
A necessidade de cortes de recursos pode levar instituições culturais a acelerarem processos de automação do trabalho, com redução nas equipes de atendimento (bilheteiros, indicadores, guias e mediadores) e substituição desses serviços por soluções digitais. A redução de equipes pode levar ainda a um retorno ao “generalismo”, com procura por profissionais mais versáteis e com habilidades mais gerais, que possam desempenhar múltiplas funções. Em países como o Brasil, que apenas há poucas décadas tem conseguido formar profissionais especializados em diferentes linguagens artísticas e na área de gestão cultural, isso pode significar um imenso retrocesso.
3) PÚBLICOS
A notícia sobre a reabertura de museus e instituições culturais na China e na Europa, apesar de positiva, deve ser olhada mais de perto. A reabertura ainda é gradual e os protocolos sanitários para reabertura podem ser um imenso desafio para a grande maioria das instituições culturais de países em desenvolvimento. Os protocolos em construção incluem por exemplo redução da capacidade de lotação, normas rígidas para higienização do local e recomendação de medição de temperatura e oferta de máscaras e álcool gel ao público em todos seus espaços.
É importante ressaltar que as estratégias de “unlocking” não atingem todos os tipos de instituições. Teatros e cinemas, por exemplo, não estão incluídos nas primeiras etapas de reabertura na maioria dos países. Além disso, todas as organizações encaram a mesma pergunta ainda sem resposta: quando o público se sentirá novamente seguro — ou terá novamente recursos — para voltar a consumir cultura? Reabrir as portas talvez não seja o bastante.
Como consequência da crise, é possível imaginar um aumento da exclusão cultural e expressivo declínio do público consumidor de cultura, tanto por conta do empobrecimento geral da população quanto pelas limitações que serão impostas para acesso a museus, espaços culturais e espetáculos ao vivo. A depender da duração da pandemia, podemos ainda perder futuras audiências: ações educativas — que nunca foram prioritárias na maioria das instituições brasileiras — podem deixar de existir ou ganhar um papel ainda mais secundário. Na outra ponta, o público mais velho ou integrante dos grupos de riscos, mesmo que fiel, terá maior receio de voltar a frequentar espaços culturais.
4) FINANCIAMENTO
A pandemia da COVID-19 terá consequências econômicas ainda não previstas, com grande risco de uma recessão global (que como vimos afetará países em desenvolvimento de maneira muito mais severa).
Falta de recursos não é exatamente uma novidade para muitas organizações do setor cultural, mas agora elas terão que enfrentar a destruição de seus modelos de negócios com redução e possível perda de recursos públicos, patrocinadores e doadores. Esse é o tsunami que seguirá o terremoto.
Com razão, financiamento é o foco principal das ações dos poderes públicos — os que agiram — e de campanhas de advocacy em diversos países. As pessoas e organizações precisam sobreviver. No Brasil, temos visto, tanto em nível federal quanto na maioria dos estados e cidades, pouca ou nenhuma ação específica do poder público, especialmente no que diz respeito a investimentos financeiros para as empresas e profissionais da cultura. (Até o momento desta publicação, os brasileiros esperavam a aprovação do Projeto de Lei 1075/2020, a chamada “Lei de Emergência Cultural”, desbloqueando recursos federais para apoio ao setor cultural. Se aprovada, as estratégias e mecanismos de distribuição desses fundos nacionalmente serão um grande desafio. E ainda assim os recursos nao serão suficientes para cobrir todas as perdas do setor.)
No Brasil e em outros países onde o setor depende fortemente de financiamento público, é improvável organizações e espaços culturais deixem de existir, mas terão que enfrentar ainda maiores cortes orçamentários, redução de equipes e de projetos. Doações de indivíduos e fundações também podem ter uma queda expressiva, pois se sentirão compelidos a doar para causas mais urgentes ou eliminarão as doações a projetos culturais em virtude da perda de receitas. Recursos emergencias ajudarão (e muito), mas não são a resposta definitiva: todo o setor precisará repensar suas fontes de recurso e adequar suas atividades a um possível cenário de recessão.
Além disso, espaços culturais terão um aumento de custo com serviços terceirizados, sobretudo limpeza, para atender as condições sanitárias e garantir segurança do público. Quando eventos culturais voltarem a acontecer, poderemos ter um crescimento de seguros de cancelamento de eventos (tanto entre artistas e contratantes quanto entre promotores e público).
5) TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
O confinamento de grande parte da população global, provocou uma “diáspora digital das artes”: uma migração não planejada e em massa de conteúdo e experiencias culturais para o ambiente digital. Muito embora esse impulso digital esteja acontecendo em diversos países, sua extensão, efetividade e legado serão distribuídos de forma desigual entre os diferentes setores e territórios. Setores mais monetizados e países tecnologicamente mais desenvolvidos tenderão a se beneficiar mais das possibilidades digitais. Para estes, a crise servirá como uma oportunidade de acelerar transformações digitais em curso e para o desenvolvimento de novas tecnologias de produção e consumo cultural, sobretudo envolvendo Inteligência Artificial, Gamificação e Realidade Virtual.
Dentre as possíveis consequências nesse campo, que é um dos mais voláteis, podemos imaginar após esse boom inicial, uma diminuição da oferta e consumo de parte dos produtos culturais digitais devido à saturação da audiência, dificuldade de monetização de ações digitais e riscos legais que podem ser trazidos pelo relaxamento de copyrights. As redes sociais sem dúvida sairão favorecidas com sua consolidação como principais meios de publicidade e interação entre artistas e público.
Organizações culturais mais estruturadas terão maior procura e investimento de profissionais e serviços de tecnologia. Mesmo quando a diáspora passar, é provável que produtos digitais (exposições virtuais, vídeo aulas, gravações de espetáculos, publicações digitais) deixem de ser acessórios para se tornarem parte integrante na construção de projetos culturais. No entanto, conforme a UNESCO, o outro lado do impulso será a uma ainda maior “lacuna digital”, agravando a falta de acesso à cultura por parte de grupos vulneráveis que já sofrem com o acesso desigual à tecnologia.
6) POLÍTICAS PÚBLICAS E VALOR SOCIAL DA CULTURA
Durante e depois da pandemia, o setor cultural verá o agravamento de um outro tipo de crise: uma “crise de relevância”, como cunhado pela especialista em políticas públicas Claudia Toni.
Embora a crise também tenha demonstrado a importância da arte quer para a distração ou para a saúde mental das pessoas, num cenário de escassez de recursos será difícil convencer gestores públicos e a população que é preciso investir mais em cultura.
Além disso, a esmagadora maioria das organizações culturais no Brasil, por suas limitações de gestão e orçamento, está paralisada. É possível que elas continuem a existir, mas com cada vez menos recursos e menos relevância para o público. Setores e produtos culturais já considerados elitistas serão questionados sobre sua relevância e necessidade, desiquilibrando mercados considerados estáveis e lucrativos dentro do setor cultural.
Por outro lado, a necessidade uniu diferentes seguimentos e agentes da cultura, numa quantidade sem precedentes de ações de advocacy e de pressão por respostas do poder público. O setor cultural, no Brasil e em outros países, paga um preço alto por não ter investido com constância e seriedade em dados e em pesquisas de impacto do setor. Fica muito mais difícil defender a importância da cultura sem dados que comprovem o tamanho e importância do setor — e não apenas na economia.
Sobrevivência como questão de ordem
Se a cultura é um ecossistema enfrentando um desastre, temos que focar primeiro no mais importante: sobrevivência das pessoas e das organizações. Passada essa 1ª fase, temos que lutar para mitigar as consequências evitáveis dentro de uma tragédia inevitável.
Considerando as desigualdades entre setores e países o maior risco seria, nas palavras de Sandro Debono, um futuro de “sobrevivência dos mais fortes” (instituições maiores e mais estabelecidas ou os setores mais lucrativos das indústrias culturais). Como setores e países menos atingidos poderão ajudar os outros? Como criar redes de cooperação e solidariedade que ultrapassem barreiras geográficas? E do ponto de vista das políticas públicas, como evitar que esta crise aprofunde ainda mais a desigualdade de acesso à cultura entre as populações vulneráveis? Nossas ações e atitudes neste momento definirão o futuro do ecossistema cultural.
As organizações artísticas que sobreviverem enfrentarão o desafio de não apenas salvar e restaurar a elas mesmas, mas participar da salvação e restauração do setor cultural e da sociedade, começando por suas cidades e comunidades. Muitas organizações culturais em breve podem ser obrigadas a rever ou mudar radicalmente suas missões, estruturas organizacionais e modelos de funcionamento e de financiamento, sem estarem preparadas para isso. Se a pandemia é um rito de passagem para todas os setores da sociedade, antes que o ecossistema se renove, entraremos na fase seguinte à separação: a liminaridade. O próximo artigo tratará justamente de alguns dos conhecimentos e das ferramentas que podem nos ser úteis nesse momento de transformação.
LEIA TAMBÉM:
- “O iminente colapso do setor cultural”, de Ana Letícia Fialho para o Portal SeLecT.
- “Reabrindo o Mercado de Entretenimento no Brasil”, de Gabriel Benarrós.
- Boletins Resultados Preliminares da Pesquisa “Impacto da COVID-19 na Economia Criativa”, do OBEC-BA.
NOTAS:
[1] UNESCO, Resiliart Concept Note, April 2020.
[2] John Holden, 2015, The Ecology of Culture — A Report commissioned by the Arts and Humanities Research Council’s Cultural Value Project.
//Este artigo está disponível em inglês no Portal Arts Management Network.//
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Beth Ponte é gestora cultural, pesquisadora e consultora. É autora do projeto Qualidade para a Cultura, membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Organizações Sociais da Cultura (ABRAOSC) e do Observatório de Economia Criativa da Bahia (OBEC-BA). De 2010 a 2018, foi Diretora Institucional do Programa NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) e, até 2019, foi German Chancellor Fellow da Fundação Alexander von Humboldt, na Alemanha.
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